História

Velha Itacuruba

Itacuruba é um município no estado de Pernambuco, no Brasil. Localizado no Sertão do São Francisco, é apelidado carinhosamente de “Jardim Sertanejo”. A Cidade tem aproximadamente 5.000 Habitantes.

Sua origem surgiu no século XIX quando o Sr. Manoel Quirino Leite, proprietário de sua posse de terras dentro dos domínios da Fazenda Itacuruba, construiu em 1870 a primeira casa no lugar, onde no mesmo ano, surgia a primeira feira semanal. O fato despertou o interesse do Padre Miguel Arcanjo da Paróquia de Tacaratu que ergueu uma capela nas proximidades datada em 1889, com frente voltada para o rio São Francisco, tendo como Padroeira Nossa Senhora do Ó, iniciando-se também as construções das primeiras moradias originando um povoado que mais tarde se tornaria cidade.

O lugarejo foi crescendo e se desenvolvendo. Em 1930, o povoado passou a qualidade de distrito mantido por Floresta a quem pertenceu ate 1938, quando passou a pertencer a Belém do São Francisco. A cultura da cana de açúcar e mandioca serviu de lastro econômico ate 1948 quando a população começara a se voltar para o plantio da cebola, economicamente mais produtiva. Com a monocultura da cebola, o povoado entrou um ritmo maior de desenvolvimento, pois este evento trazia melhoria na ida não apenas para os exploradores diretos, mas também, para a população de baixa renda, meeiros, diaristas, etc.

Na década de 1960, quando começaram as grandes safras de cebola, p local tomou impulso e em 20 de dezembro de 1963 foi elevada a categoria de cidade, tendo como seu primeiro Prefeito o Sr. Manoel Maniçoba da Silva, escolhido em um consenso popular. Em 1964, foram realizadas as primeiras eleições municipais, tendo como o primeiro Prefeito eleito o Sr. Carlos Magalhães Araújo.

Nova Itacuruba

Em virtude da construção da Barragem de Itaparica, destinada a aumentar o fornecimento de energia para o Nordeste, foi projetada uma nova sede para o município de Itacuruba. O processo de transferência das famílias residentes na antiga Itacuruba estava previsto para ter início em meados de dezembro de 1987, finalizando em janeiro de 1988. No entanto, o prazo final foi prorrogado até 23 de março de 1988, devido às várias dificuldades apresentadas na experiência da equipe técnica da CHESF junto à população.

Após três meses de reassentamento a nova Itacuruba apresentava outra configuração. As ruas começaram a ter calçamento com aproveitamento do material da velha cidade, as casas vão apresentando características identificadas a cada família, o comércio mais estruturado com o consumo ganhando formalidade, as escolas em funcionamento, a saída dos operários sendo substituídas pelas famílias relocadas, tudo isso fez com que a cidade/obras começasse a tomar ares de cidade em essência.