Letra por Cícero Antônio de Souza e Carmem Lúcia Gomes
Melodia por Cícero Antônio de Souza e Carmem Lúcia Gomes
Às margens do Rio São Francisco
Uma joia preciosa nasceu
Sobre as rochas e pedregulhos
Um alicerce aqui floresceu.
Manoel Quirino o ilustre fundador
Os capuchinhos suas terras desbravaram
Como era linda a fauna e a flora
Cachoeira e ilhas não tem mais
Os engenhos, teares, rodas d’águas
Em outrora dos nossos ancestrais.
Em terras férteis de velha cidade
Onde juntos plantamos o amor
Colhemos nossa liberdade
A coragem do homem trabalhador.
Com trabalho, suor, honra e glória
Sem perder as esperanças jamais
Escrevendo a nossa história
Conduzindo o sonho pela paz
Beco jamais esquecido
Itacuruba pra sempre serás.
Itacuruba sempre avante
E avante com fé, amor a Deus
Com o livro, o arado, a pena
Ver crescendo, progredindo filhos teus
Itacuruba sempre avante
Nossa terra, a grandeza deste chão
Rumarás majestosa ao progresso
Pequena estrela no céu do sertão.
Foi no dia vinte de dezembro
Do ano de sessenta e três
De vila passa a ser cidade
Liberdade, independência, altivez.
Entre águas profundas que escondem
Alegrias, lembranças, saudades
O desejo de ver Itacuruba
Resplandecendo em uma nova cidade.
Confiança e esperança no porvir
Pra teus filhos jamais olvidar-te
Pra te amar, te ver crescer e te servir
E como o Rio São Francisco abraçar-te.
Ontem e hoje, para sempre Itacuruba
Como a outrora, renasces a cada dia
Como filhos leais que somos
Exaltamos o teu nome como alegria.